[Especial Robert Englund]: Night Terrors (1993) — Direção Tobe Hooper

 


 

 


 

Eu nem sei por onde começar. Night Terrors (1993), longa dirigido por Tobe Hooper, é uma salada de frutas. A película começa com a prisão do Marquês de Sade (Robert Englund), quando o mesmo foi encarcerado na prisão da Bastilha. Sade teria sido traído por uma de suas amantes. Então, anos mais tarde, a jovem Genie (Zoe Trilling), que se parece muito com a antiga amada do escritor, visita seu pai, um arqueólogo que está trabalhando em Alexandria, uma cidade egípcia, e se envolve em uma trama diabólica, orquestrada por um descendente de Sade, Paul Chevallier (também interpretado por Englund). 

 

Genie, em sua primeira viagem para o Egito, se perde e recebe a ajuda de uma estrangeira. Elas ficam amigas e ela é introduzida em um submundo de luxúria. Aqui, o longa entra em uma vibe de comercial cafona de perfume dos anos 80. Temos um homem cavalgando nu em uma praia, danças do ventre com cobras, entre outras bizarrices.

Como estamos falando de um filme do Tobe Hooper, além da atmosfera pitoresca que dá o tom ao longa, temos alguns momentos de gore. Afinal de contas, toda essa narrativa oriental não é apenas um jogo sexual. Paul Chevallier, descendente de Sade, acredita que a garota é a encarnação da antiga amada do escritor e  possui um plano mortal contra ela.

Eu confesso que fiquei muito empolgada com o começo do filme. O Robert está incrível interpretando o Marquês de Sade. Só que o filme perde o rumo totalmente quando chega ao Egito.  Nada faz muito sentido. O crossover da obra do escritor francês com o país africano é simplesmente absurdo. Acredito muito na liberdade criativa, mas o roteirista do longa não consegue desenvolver essa ideia, restando apenas uma baboseira apelativa.

 



























 

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